Últimas da Íntegra.
Últimas da Íntegra.
Vitor Belfort treina com Georges Saint-Pierre
O lutador peso-médio Vitor Belfort, que se prepara para enfrentar o americano Anthony Johnson no UFC Rio, neste sábado (14/1), fecha a semana final de treinamento com um sparring de luxo. O canadense Georges Saint-Pierre, um dos melhores do MMA mundial, se juntou ao brasileiro, como mostra o vídeo divulgado pelo UFC.
"Eu e Georges Saint-Pierre (que compete pelos meio-pesados) ajudamos um ao outro. Ele é um grande amigo, um grande campeão. Eu admiro caras como ele, com bom comportamento. Cara legal, então vamos nos ajudar unidos. Essa é a chave. Para ficar ainda melhor, é preciso treinar com campeões. É um honra treinar com ele", declarou Vitor.
Judô: “Hoje eu sei que posso”, afirma Maria Portela
Poucos atletas carimbaram tanto o passaporte ao longo de 2011 quanto a gaúcha Maria Mazzoleni Portela. Aos 23 anos, ela e seu quimono rodaram o planeta durante o ano que passou enfrentando altas e baixas temperaturas e, claro, adversárias de vários países.
As horas em aeroportos e a distância da família, porém, valeram a pena. Portela encerrou a temporada como a 20ª melhor judoca na categoria médio no ranking mundial. Agora, às vésperas de uma edição dos Jogos Olímpicos, ela afirma, segura: “Hoje eu sei que posso”.
Até chegar à condição de titular da Seleção Brasileira, Portela precisou superar incontáveis obstáculos, que começaram ainda em Santa Maria, onde iniciou a prática do judô. Já naquela época, sua técnica chamou a atenção.
“Fui campeã do primeiro torneio que participei e não parei mais”, revela. E o que era esporte tornou-se um meio de vida, graças aos títulos que se acumulavam. “Eu tinha 16 anos e ganhava tudo.”
5 de janeiro de 2012
Especial: Éder Jofre - Parte 1
PARTE 1 - O início do Galo de Ouro, de promessa a realidade do boxe sul-americano.
Por Victor Violi,
Eder Jofre nasceu no dia 26 de Março de 1936, em São Paulo. Cresceu no Parque Peruche, e apesar de ter jogado futebol de várzea na adolescência, tendo uma família rodeada por gente do boxe, parecia um caminho natural que, de alguma forma, o relacionamento com o boxe chegasse para ele.
Desde o amadorismo ele já mostrava suas armas, sendo em 1953 campeão da Forja de Campeões, torneio que existe até hoje e que era promovido pelo prestigiado jornal A gazeta Esportiva.
Ainda um tanto timidamente, as páginas esportivas dos jornais brasileiros já o mencionavam como um possível campeão do mundo, futuramente. Quando a equipe brasileira vai ao Uruguai disputar a jornada de boxe latino-americana, Eder é aclamado pelos uruguaios como o maior destaque entre os participantes.
Logo depois, nos Jogos Olímpicos de 1956 sediados em Melbourne, o Brasil teria como um de seus representantes o garoto talentoso na categoria peso-galo.
Na sua estréia no maior espetáculo esportivo do Planeta, Eder venceu facilmente o birmanês Thein Mvint por pontos. Durante a luta Eder derrubou o adversário duas vezes, classificando-se assim para as quartas de finais em Melbourne.
No entanto, logo após essa vitória, Eder se machucaria em um sparring, uma lesão no nariz o deixou fora de sua condição de luta ideal e ele foi derrotado pelo chileno Claudio Barrientos na etapa seguinte das Olimpiadas. Eder saia dos Jogos um tanto decepcionado, assim como o público brasileiro, que esperava uma maior participação dele nas Olimpíadas. Mas os anos de Ouro estariam começando em breve, Eder se profissionalizaria no ano seguinte com grandes chances de fazer barulho no boxe mundial.
Profissionalismo:
Na sua primeira luta no profissional em 1957, ele vence por nocaute no quinto round um adversário argentino chamado Raul Lopez. Visto como um lutador de um futuro auspicioso, um talento que não era de se brotar todos os dias, Eder teria que lidar com uma certa pressão em seu primeiros anos, por conta desse seu talento visível.
Pressão essa que foi sentida por ele simplesmente não vencer por nocaute o adversário Raul Jaime. Lidando com um adversário que veio disposto a fazer mais um anti-jogo e sobreviver, Eder venceu facilmente a luta mas não conquistou uma vitória pela via rápida. Especialmente na revanche Eder foi criticado pela imprensa brasileira por não conseguir sair dos clinches de Jaime.
Folha de São Paulo, dia 20 de Julho de 1957:
“Os dez rounds da luta mostraram o brasileiro perseguindo o argentino, sem, contudo, conseguir encontrar a distância justa para desferir golpes precisos e poderosos. Nas poucas vezes que o nacional lograva aproximar-se mais, Jaime se socorria do “agarra-agarra”. E travava com facilidade a ação do futuro peso-pena patrício que jamais demonstrou recursos técnicos para aplicar, nessas ocasiões, “hooks”, diretos e “uppercuts”, únicos golpes que poderiam lhe valer uma vitória mais positiva. Talvez até por KO“
O jornal terminaria a reportagem sobre a luta salientando que Eder precisava evoluir mais para realmente vingar como um lutador de destaque.
Após essas duas vitórias criticadas pela mídia Eder já teria um adversário dificílimo em sua carreira, o argentino Ernesto Miranda.
Ainda, com poucas lutas no profissional (apenas 7 lutas de acordo com o BoxRec), Eder tinha pela frente um adversário com mais que o dobro de experiência e que logo no próximo ano já seria ranqueado entre os 10 melhores Galos do mundo pela Revista The Ring. Duas promessas, jovens lutadores talentosos, se enfrentando em início de carreira. Um fato muito improvável de acontecer nos dias de hoje com lutadores tendo carreiras muito bem administradas para nenhum “acidente” de percurso ocorrer.
Miranda como todo bom lutador argentino tinha o espírito guerreiro, mas na verdade era também um lutador altamente técnico.
Conforme esperado, em se tratando de um iniciante enfrentando um lutador bom e com um pouco mais de experiência, Eder teve dificuldades e não teve uma performance brilhante. Em uma luta descrita como tecnicamente muito boa, Eder foi abalado pelo argentino no nono round, porém no mesmo round contra-golpeou Miranda o forçando a clinchar tamanha sua preocupação em cair.
A Folha de São Paulo, de 17 de agosto de 1957 narra as ações do round final, posterior ao exposto anteriormente:
“O último assalto foi dominado por Jofrinho, que esteve bem perto da vitória por nocaute, mas não pode concretizar sua superioridade em conseqüência do esgotamento físico. Foi justo o empate.”
Pouco tempo depois os dois se enfrentariam novamente no Ginásio do Pacaembu, em São Paulo, outra vez em uma luta com boa qualidade técnica prevaleceu o empate.
Mais 6 vitórias e Eder enfrentava uma adversário competente como o uruguaio Ruben Cáceres, pela primeira vez Eder sentiria algo que aconteceria muitas vezes na sua carreira, lutar na casa do adversário, lutar como visitante. No Palácio Peñarol em Montevidéo, Eder saiu com outro empate, um resultado muito comum em lutas apertadas na América do Sul antigamente.
Mais vitórias prosseguindo sua carreira, e então Eder enfrentaria outro oponente digno de algum crédito. Mais um argentino, como vários dos bons galos da época, Jose Smecca, que era invicto e que depois seria campeão argentino e sul-americano dos galos e dos penas.
Em uma luta extremamente dura, Eder levou a melhor no primeiro round, quase definindo a luta a seu favor, pressionando e soltando combinações com Smecca contra as cordas.
Eder então sofreria a primeira queda de sua carreira, algo que viria a ser raro para ele sendo um lutador defensivamente brilhante, porém apesar da queda o árbitro não chegou a abrir a contagem. Os dois se machucariam no quarto round e Eder passaria a dominar melhor a luta. Conseguindo o nocaute no sétimo após gradativamente melhorar, após o ruim segundo round.
Aos poucos Eder ia superando os adversários, ganhando mais respeito da crítica e receberia elogios inclusive do grande Archie Moore que em 1958 havia visitado o Brasil, Moore ficara impressionado e decretou que Eder seria campeão mundial um dia.
Eder era um lutador ativo, e praticamente apenas um mês depois ele teria Roberto Castro, adversário perigoso, argentino de San Juan, ex-campeão dos galos daquele país. Castro era tratado pelos órgãos da imprensa como o adversário mais duro de Eder até o momento.
No dia 12 de dezembro de 1958, no Ginásio do Ibirapuera, Eder destruiu totalmente o argentino Castro e nocauteou no segundo round, tirando elogios de toda a equipe do argentino.
Depois de muito trabalho duro, de ter passado pelas provas difíceis em início de carreira, Jofre então já conquistaria um status de um lutador conhecido do boxe brasileiro e no cenário sul-americano, e não mais apenas uma promessa. Seria ele, definitivamente, o mais indicado a ser o primeiro a conquistar um título mundial para o Brasil. Não era simplesmente um atleta talentoso, era um profissional que sabia como explorar o seu talento ao máximo.
Aparentando ser um lutador mais experiente e maduro no ringue após esses 2 anos de profissional, tendo evoluindo passo a passo, Eder teria nos próximos anos desafios ainda maiores.
Referência bibliográfica: Acervo do Jornal Folha de São Paulo
4 de janeiro de 2012
Judô: Carlos Eurico diz que próxima gestão receberá a FGJ renovada
Despedindo-se da presidência da Federação Gaúcha de Judô – cargo que ocupa há quatro anos – Carlos Eurico da Luz Pereira deixa o cargo com o sentimento de missão cumprida. Premiado recentemente com a láurea de destaque em gestão esportiva, o dirigente exalta a recuperação da FGJ e projeta a continuidade do crescimento da instituição. “O próximo presidente não vai receber a FGJ como recebemos”, garantiu.
Além disso, também aguarda com ansiedade o hajimê em Londres. Durante a sua gestão, o RS subiu pela primeira vez no pódio olímpico. E o presidente Carlos Eurico mostra otimismo de que essa cena vai se repetir. “Nossos representantes têm talento de sobra para isso.”
Qual o balanço desses quatro anos à frente da FGJ?
O balanço é o mais positivo possível. Conseguimos manter a FGJ aberta e funcionando e isso por si só já é uma tremenda vitória visto a maneira que ela nos foi entregue há quatro anos: sem conta em banco, com várias dívidas e cheques sem fundo na praça, sem contar os R$ 4,5 milhões em dívidas em processos federais e estaduais de toda ordem, com materiais esportivos com vários anos de uso e em péssimas condições de conservação, sem um único documento organizado, sem documentos históricos (exceto os de competições), com uma total desordem administrativa e contábil, com várias ordens de penhora, com ameaça de intervenção e sem o menor prestígio no meio esportivo.
Agora em janeiro estaremos entregando uma entidade renovada, com prestígio no meio esportivo e político, confirmada pela presença do nosso secretário estadual de Esportes, Kalil Sehbe, na nossa festa de final de ano, entre outras ações. Uma entidade com mais que o dobro de equipes e atletas filiados comparados a 2007, que tem hoje material esportivo de primeira qualidade para realizar qualquer tipo de competição, como exemplificado abaixo:
- 4 áreas de tatame Recoma (qualidade olímpica)
- 6 áreas de tatame nacional sintetico de encaixe de boa qualidade
- 8 placares manuais novos
- 2 placares eletrônicos
- 4 placares em TV de plasma
- diversos computadores e notebooks
- 2 câmeras de vídeo replay
- 2 bancos de dados (1 via internet e outro interligado com sistema de competição).
3 de janeiro de 2012
Dirigentes do UFC tentam incluir MMA em Olimpíada
No que depender de Lorenzo Fertitta, um dos donos do Ultimate Fighting Championship (UFC), as artes marciais mistas (MMA, em inglês) podem fazer parte do programa olímpico. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo deste domingo, o dirigente já trabalha nos bastidores para incluir a modalidade em uma Olimpíada - o que pode ser conseguido a partir de 2020, uma vez que o Comitê Olímpico Internacional (COI) já definiu as modalidades que serão incluídas no Rio de Janeiro em 2016: golfe e rúgbi.
Fertitta diz manter contatos regulares com membros do COI, "incluindo Carlos (Arthur) Nuzman (presidente do Comitê Olímpico Brasileiro)", para negociar a possibilidade. A meta é conseguir convencer o COI até 2013, quando a entidade se reunirá para debater o assunto. Dana White, sócio de Fertitta no UFC, defende a inclusão das artes marciais mistas em Olimpíada, lembrando a troca de golpes em esportes olímpicos como judô e taekwondô. No entanto, não tem mantido contato com o COI.
Fonte: TERRA
Karatê Social gradua primeiro aluno faixa preta em Barão de Cocais
A Academia Anima de Karatê Social, que faturou 58 medalhas no Campeonato Mineiro de Karatê, regional Leste, em 2011, conta agora com seu primeiro aluno graduado em faixa preta primeiro Dan: Euler Félix Lima, de 16 anos. O karateca é aluno da Escola Estadual Padre Heitor e começou a frequentar o projeto, por indicação da própria escola, aos 10 anos, na primeira turma inscrita.
No último dia 20 de dezembro, em Ipatinga, Euler se apresentou para as provas de mudança de faixa, acompanhado do professor Wagner Pessoa, e foi aprovado com a maior nota entre os atletas concorrentes Academia Olguin, no primeiro exame de faixas pretas do Vale do Aço. O evento fez parte das comemorações dos 40 anos de fundação da Academia Olguin.
As matérias cobradas durante o exame foram: Kinhon Koteishiki (movimentos básicos estacionários); Kinhon Idoushiki (movimentos básicos em ação); Renzoku Waza (sequência de movimentos simultâneos em uma ou várias direções); Kata (luta imaginária); Kumitê (combate) e prova escrita.
O projeto Karatê Social existe há seis anos em Barão de Cocais e conta com o fundamental apoio da Vale, da Gerdau e da Prefeitura. Segundo Euler, o karatê é de extrema importância em sua vida e contribuiu fortemente na formação de sua personalidade e caráter.
“O projeto é um importante aliado em minha formação e eu gostaria muito de agradecer por tudo, principalmente ao professor Wagner Pessoa e aos parceiros do projeto, a quem solicito que verifiquem a possibilidade de ampliar o apoio, uma vez que nos últimos tempos o Anima não tem conseguido investir na aquisição de kimonos, equipamentos de segurança, troca de faixas e campeonatos locais. Ainda assim, sempre fazemos bonito por onde passamos”, disse.
Fonte: Defato Online
2 de janeiro de 2012
Lutador japonês de MMA morre aos 30 anos após batalha contra câncer
O lutador japonês de MMA Tomoya Miyashita morreu no último sábado. O atleta, 30 anos, não competia há mais de um ano e lutava contra uma leucemia, mas não resistiu e teve o óbito confirmado em 31 de dezembro.
Miyashita, que competia na categoria mosca do MMA, tinha um cartel de 33 lutas, tendo conseguido 17 vitórias (13 delas por finalização), sete derrotas e nove empates. Sua última aparição havia sido quando perdeu por decisão unânime para o compatriota Masakazu Imanari, pelo evento Deep.
O lutador japonês tentava se curar do câncer pela segunda vez. Antes da leucemia, Myashita havia contraído uma seminoma (tumor nos testículos).
Fonte: Terra
31 de dezembro de 2011
Resultados: UFC 141
O Ultimate Fighting Championship encerrou o ano de 2011 com um duelo entre gigantes no UFC 141. Brock Lesnar e Alistair Overeem se enfrentaram para decidir qual seria o próximo desafiante ao título da categoria peso pesado, atualmente em posse de Junior dos Santos.
O combate teve início com o ex-campeão chutando Alistair, que estudava a distância e acompanhava a movimentação de Brock. No primeiro contato mais próximo, Lesnar atingiu o estreante e abriu um corte no supercílio direito de Overeem, que não acusou o golpe.
O holandês passou a controlar as ações ofensivas acertando duras joelhadas em Brock, que imediatamente demonstrou ter sentido os ataques. “The Reem” insistiu em usar os joelhos e aos poucos foi minando a resistência de Lesnar.
No total, Alistair conectou sete joelhadas no oponente que já não se movimentava tão rapidamente quanto no início da luta. O golpe fatal foi um chute no estômago do grandalhão, que caiu e recebeu vários socos até a interrupção do árbitro brasileiro Mario Yamasaki.
29 de dezembro de 2011
José Aldo realiza sonho e fecha com Flamengo para lutar no UFC Rio
Torcedor do Flamengo, o lutador de MMA José Aldo realizou um sonho de infância nesta quarta-feira e assinou contrato com o clube carioca. Ele defenderá o cinturão da categoria peso-pena no UFC Rio, no dia 14 de janeiro, contra o norte-americano Chad Mendes.
José Aldo já havia declarado várias vezes sua paixão pelo Flamengo e a vontade de representar o clube no MMA. O contrato com ele foi firmado na manhã desta quarta, na sede da Gávea, com a presença da presidente Patrícia Amorim, além do técnico do lutador, Andre Pederneiras.
"É um sonho que está realizado. Sempre torci, chorei e acompanhei o Flamengo desde criança e, agora, poder fazer parte desta companhia é maravilhoso. É um momento em que consigo alcançar mais um objetivo na carreira", declarou o lutador ao site oficial do clube.